Quando dizemos que as etiquetas RFDI são uma evolução a passos largos do código de barras não é exagero. Para se ter uma ideia, basta dizer que produtos idênticos têm códigos de barra iguais. No entanto, com as etiquetas RFID cada item é único, possuindo uma identificação exclusiva.
Por outro lado, há sempre a possibilidade de um funcionário deixar de ler um código de barras ou ler o mesmo barcode duas vezes. Isso não acontece no sistema RFID porque é serializado. Isso significa, também, que cada item terá rastreabilidade, enquanto com o código de barras são todos iguais.
Dessa forma, ele é bem mais preciso na contagem em grande escala do que o código de barras. Mais preciso e também mais rápido. O RFID chega a ser até 25% mais rápido na contagem do estoque do que o processo por código de barras: são cerca de 600 etiquetas RFID por minuto, com várias etiquetas sendo lidas simultaneamente. Assim, há muito mais produtividade.
Além disso, as etiquetas RFID conseguem armazenar muito mais informações, como código do produto, número de venda, ordem de produção, se é um ativo da empresa ou um produto de venda, etc. E tudo pode ser regravado, enquanto o código de barras pode apenas ser lido.
A forma de leitura também é completamente diferente. Enquanto o código de barra precisa de interação humana para ser lido, através do acionamento do gatilho do leitor, a etiqueta RFID sequer precisa ser vista, sendo lida mesmo se estiver no interior de uma caixa ou envolta em outro material, como papel, tecido, madeira ou plástico.
Elas podem ser lidas em qualquer direção, sem necessidade de alinhamento com o leitor, como o código de barras, e mesmo sujas, com poeiras ou dentro de sacos plásticos. A distância de leitura pode chegar a até 30 metros do leitor, enquanto os códigos de barra precisam estar a no máximo 1 metro.
As etiquetas RFID também oferecem muito mais segurança, já que não podem ser falsificadas como os códigos de barra, que podem ser impressos a laser.